sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Atuais campeões mundiais de Star torcem por ventos fracos

O timoneiro norte-americano George Szabo é uma das atrações do torneio. A coletiva do campeonato será nesta quinta, às 10 horas.

Rio de Janeiro (RJ) - A dupla norte-americana George Szabo e Rick Peters, atual campeã do evento, é uma das atrações do Campeonato Mundial de Star, que terá a sua primeira regata oficial disputada neste sábado na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Os dois velejadores de San Diego, na Califórnia, torcem para ventos fracos para repetir a façanha do ano passado, quando ganharam pela primeira vez a medalha de ouro em Varberg, na Suécia.

"Nós velejamos melhor em ventos mais fracos e vamos torcer para isso", disse Szabo, que está há menos de uma semana no Rio e ainda sente os efeitos do calor de 40 graus que faz na Cidade Maravilhosa. "Parece que estamos aqui há muito mais tempo", brincou Peters, sentado na sombra do barco, em frente ao Hangar 3 do Iate Clube do Rio de Janeiro, sede oficial do evento.

Szabo sabe que outras duplas, como a formada pelos suíços Flavio Marazzi e Enrico de Maria, que também querem ventos fracos, já estão no Brasil há dois meses. "Vamos ter de superar o problema do pouco tempo de adaptação e tentar terminar todas as regatas entre os dez primeiros", lembrou Szabo. "A regularidade é fundamental neste torneio."

Bem-humorados, Szabo e Peters garantem não sentir a responsabilidade de buscar o bicampeonato. "Vamos enfrentar duplas fortes, bem treinadas e vamos tentar fazer o melhor possível", comentou o timoneiro.

Canadense-brasileiro - O canadense Ross MacDonald, campeão mundial de Star de 1994, em San Diego, nos EUA, medalha de prata na Olimpíada de Atenas/2004 e de bronze em Barcelona/1992, é um dos mais experientes velejadores da classe, com 25 anos de experiência. Casado com a atleta olímpica brasileira Márcia Pellicano, cunhada de Lars Grael e irmã de Kiko Pellicano, integrante da tripulação do Brasil 1 na Regata de Volta ao Mundo de 2005/2006, Ross fala português e vai competir no Mundial com o proeiro André Lekszycki, de Niterói.

"É muito bom competir no Brasil e tentar mais um bom resultado", comentou o canadense, que mora em Vancouver, mas está há quase três meses no Rio de Janeiro. "Treinamos bastante e conhecemos bem a raia", completou o atleta, que participou de cinco Olimpíadas.

As medições dos barcos e registros dos atletas terminam nesta quinta-feira, no Iate Clube do Rio de Janeiro. Na sexta, haverá a Regata Darke de Mattos, de ida e volta da Urca ao Posto 6 de Copacabana, a partir do meio-dia, e a cerimônia oficial de abertura do evento, às 10 horas, no ICRJ. As seis regatas valendo pela classificação geral estão previstas de 16 a 18 e de 20 a 22. Os dias 19 e 23 são reservas para eventuais cancelamentos de regata.

O Campeonato Mundial da Classe Star, que reunirá 81 inscritos de 20 países, conta com o patrocínio do Banco do Brasil, Transpetro, Governo Federal, Gol Linhas Aéreas, Santa Constanza, Wollner e Secretaria Estadual de Turismo, Esporte e Lazer do Rio de Janeiro e tem organização do Iate Clube do Rio de Janeiro, da International Star Class Yacht Racing Association (ISCYRA), da Confederação Brasileira de Vela e Motor (CBVM) e da Federação de Vela do Estado do Rio de Janeiro (FEVERJ).

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