quarta-feira, 28 de abril de 2010

Africanos são mais uma vez desafio dos brasileiros na Maratona de São Paulo

Atletas fortes devem brigar pela vitória no masculino e no feminino
Depois da confirmação dos quenianos Jonathan Kosgei Kipkorir, que fez 2h07min31s na Maratona de Paris de 2009, e Margaret Okayo, bicampeã da Maratona de Nova York, campeã da Maratona de Boston e bicampeã e recordista da Meia Maratona do Rio de Janeiro, a organização da 16ª Maratona Internacional de São Paulo confirma a participação de outro grupo forte de africanos, que vão tentar a vitória nas categorias masculina e feminina do evento.

Philip Kiplagat Biwott, também do Quênia, de 33 anos, vem correr por ruas e avenidas de São Paulo após ter feito no dia 14 de fevereiro deste ano o segundo melhor tempo de sua carreira na Maratona de Sevilha, na Espanha, com a marca de 2h10min39. O seu recorde pessoal é de 2h10min27s, obtido em novembro de 2009, em Cannes, na França. Ele tem ainda como melhor marca na meia maratona o tempo de 1h01min48, obtido em Ostia, na Itália, em 2005.

Com 23 anos, Stanley Kipleting Biwott é uma promessa queniana. Em 2007, também na cidade italiana de Ostia, ele obteve seus recordes pessoais nos 15K, com 43min04s; nos 20K, com 57min55s; e, na meia maratona, 1h01min20s.

O grupo masculino é completado pelos etíopes Gemechu Mandefro Biru, que fez 1h02min52s na Meia Maratona de Nova Delhi, na Índia, em novembro de 2009, e 2h17min34s na Maratona de Sevilha, deste ano, e Abraham Kebeto, especialista em provas com obstáculos e cross country.

A queniana Pauline Otodonyang, de 31 anos, é uma das atletas mais consistentes do circuito internacional. Ela tem como recordes pessoais 32min00s04 nos 10.000 metros de Estrasburgo (França); 1h09min12 na Meia Maratona de Udine (Itália) e 2h29min21s na Maratona de Amsterdã (Holanda) - as duas últimas marcas obtidas em 2003. No ano passado, correu a Maratona de Istambul (Turquia) em 2h38min25s.

Aos 25 anos, a etíope Debela Wudnesh Nega também é uma maratonista experiente. Ela correu este ano em Barcelona (Espanha), com 2h31min50s. O seu melhor resultado, porém, foi obtido no ano passado, na cidade portuguesa do Porto, com 2h30min56s. Outra etíope do grupo é Demse Alemtsehay Mesfin.

Dois outros quenianos estão inscritos na prova, mas como coelhos. Mathew Chemboy e Mark Korir terão a missão de puxar o ritmo da competição na tentativa de quebrar o recorde masculino da Maratona de São Paulo, que é de Vanderlei Cordeiro de Lima, com 2h11min10s, em 2002. Os dois não vão completar a prova.

Além da prova de 42K, o evento de domingo terá ainda corridas de 25K e de 10K, além de uma caminhada de 3K. Os organizadores abriram este ano 20 mil vagas aos interessados. A competição está com inscrições abertas e os interessados devem preencher a ficha no site www.maratonadesaopaulo.com.br.

O valor da taxa para participar da maratona é de R$ 65,00 e dos 25K, R$ 60,00. Já na corrida de 10K, o interessado paga R$ 50,00. E na caminhada a taxa é única: R$ 40,00 até o último dia de inscrição.

Todas as provas terão largada na Avenida Jornalista Roberto Marinho, a partir das 8h10, e a atração, logo no início da competição, é a bonita Ponte Octávio Frias de Oliveira, mais conhecida como Ponte Estaiada, um verdadeiro cartão-postal da cidade. A chegada da maratona e dos 10K será no Ibirapuera, enquanto a prova de 25K terminará na Avenida Escola Politécnica, ao lado do IPT. Já a caminhada de 3K terá a linha de chegada na própria Avenida Jornalista Roberto Marinho.

Válida para o Ranking Yescom, para o Ranking CBAt/CAIXA de Corredores de Rua e para o Ranking da Rede Globo/Yescom, a prova é uma realização da Rede Globo, com organização da Yescom. O patrocínio é da Caixa e Adidas, patrocínio especial de Fisk, com apoio de TAM Viagens, Montevérgine, Gatorade, Café 3 Corações, HCor e Sabesp. O Hilton São Paulo Morumbi é o hotel oficial do evento. A supervisão é da IAAF, CBAt, AIMS e FPA, com apoio especial da Prefeitura de São Paulo e do Governo de São Paulo.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Internacional faz homenagem a Marcelo Dourado no Beira-Rio

O vencedor da décima edição do reality show Big Brother Brasil, o colorado Marcelo Dourado, estará no estádio Beira-Rio na próxima quinta-feira (22), às 19h30, para acompanhar a partida entre Internacional e Deportivo Quito (EQU), válida pela última rodada da fase de classificação da Copa Libertadores da América.

Na ocasião, a Diretoria Executiva de Marketing do Inter irá entregar a ele, no gramado do Gigante, o título de cônsul cultural, uma camisa personalizada e um kit de produtos oficiais do clube. Professor de judô e lutador de vale-tudo, Dourado também será formalmente convidado a se tornar professor-voluntário do Projeto Interagir, a principal ação social desenvolvida pelo Colorado no Rio Grande do Sul.

O homenageado acompanhará o jogo da Área Vip, ao lado dos ex-jogadores Valdomiro, Claudiomiro, Larry e Bráulio.

O espaço está localizado na área das cadeiras sociais, entre os portões 24 e 25, e estará aberto a partir das 17h30.

domingo, 18 de abril de 2010

Maratona de São Paulo tem melhor tempo da América Latina

Maratona de São Paulo tem melhor tempo da América Latina e o maior número de concluintes desde 1995

Prova mais rápida do Brasil será disputada no dia 2, com largada no Brooklin e chegada no Ibirapuera

A 16ª Maratona Internacional de São Paulo, a maior e melhor prova da distância do País, tem o tempo mais rápido já registrado em toda a história na América Latina. O recorde foi obtido por Vanderlei Cordeiro de Lima, na edição de 2002, com o tempo de 2h11min19s. Além de ser a mais rápida, a corrida paulistana tem também o maior número de concluintes entre todas as provas oficiais do Brasil, desde que foi criada em 1995. A prova deste ano será disputada dia 2 de maio, com largada no Brooklin e chegada no Ibirapuera.

No ano passado, por exemplo, 2.791 corredores completaram os 42.195 metros de percurso, contra 2.711 concluintes de 2008; 2.368 de 2007; 2.707 de 2006 e 2.180 de 2005. Esses números só reforçam a qualidade técnica e a ótima infraestrutura colocada à disposição dos participantes pelos organizadores.

Das 15 edições já realizadas, o Brasil domina amplamente a categoria feminina, com nada menos do que 11 vitórias. As outras foram obtidas por atletas do Quênia (três) e Rússia (1). A atual campeã é a baiana radicada em Brasília Marizete Moreira dos Santos, com o tempo de 2h42min24s. O recorde é de Maria Zeferina Baldaia, conseguido em 2002, com 2h36min03s.

Na categoria masculina, a situação é bem mais equilibrada. Brasileiros e quenianos têm sete vitórias cada um. O outro primeiro lugar foi alcançado por um representante do Marrocos, em 1996. O campeão do ano passado foi o queniano Elias Chelimo, com 2h13min59s.

Campeões e brasileiros mais bem colocados na prova

2009 - 1º Elias Chelimo (QUE) - 2h13m59s e 1ª Marizete Moreira (BRA) -2h42m24s
*2º Franck Caldeira (BRA)- 2h17m23

2008 - 1º Claudir Rodrigues (BRA) - 2h17m07s e 1ª Maria Zeferina Baldaia (BRA) - 2h42m20s

2007 - 1º Reuben Chepkwek (QUE) - 2h16m05s e 1ª Jacqueline Chebor (QUE) - 2h40m12s
*3º Luis Paulo Antunes (BRA) - 2h17m15s e 2ª Marizete Moreira (BRA) - 2h40m52s

2006 - 1º Rotich Solomon (QUE) - 2h15m15s e 1ª Margaret Karie (QUE) - 2h39m24s
*3º Elson Graciolli (BRA) - 2h18m28s e 2º Marizete Rezende (BRA) - 2h41m28s

2005 - 1º José Teles (BRA) - 2h19m47s e 1ª Márcia Narloch (BRA) - 2h40m39s

2004 - 1º Frank Caldeira (BRA) - 2h17m30s e 1ª Margareth Karie (QUE) - 2h40m10s 2º Marizete Moreira (BRA) - 2h42m54s

2003 - 1º Genilson Junio da Silva (BRA) - 2h16m26s e 1ª Maria do Carmo Arruda (BRA) - 2h39m12

2002 - 1º Vanderlei Cordeiro de Lima (BRA) - 2h11m19s e 1ª Maria Zeferina Baldaia (BRA) - 2h36m07s

2001 - 1º Stephen Rugut (QUE) - 2h14m30s e 1ª Marizete Rezende (BRA) - 2h38m57s
*4º Rômulo da Silva (BRA) - 2h15min11s

2000 - 1º David Ngetich (QUE) - 2h15m21s e 1ª Márcia Narloch (BRA) - 2h40m15s
*2º Alex Januário (BRA) - 2h16min37s

1999 - 1º Paul Yego (QUE) - 2h15m29s e 1ª Márcia Narloch (BRA) - 2h37m20s
*5º José Teles (BRA) - 2h16m00s

1998 - 1º Diamantino dos Santos (BRA) - 2h16m55s e 1ª Viviany Oliveira (BRA) - 2h39m58s

1997 - 1º Kipkemboi Cheruiyot (QUE) - 2h17m07s e 1ª Viviany Oliveira (BRA) - 2h42m13s
*2º Diamantino dos Santos (BRA) - 2h17m22s

1996 - 1º Chalam El Maali (MAR) - 2h15m21s e 1ª Janete Mayal (BRA) - 2h41m40s
*4º André Luiz Ramos (BRA) - 2h16m28s

1995 - 1º Luiz Antonio dos Santos (BRA) - 2h17m11s e 1ª Ilyna Nadezhda (RUS) - 2h49m33s
*3ª Sibélia Vasconcelos (BRA) - 2h59m42s

*Brasileiros mais bem colocados na prova

Inscrições - A competição está com inscrições abertas e os interessados devem preencher a ficha no site www.maratonadesaopaulo.com.br até o dia 23 de abril ou até que os limites definidos por especialidades sejam alcançados.

O valor da taxa para participar da maratona é de R$ 65,00. Além da corrida de 42K, serão disputadas provas de 25K e 10K e uma caminhada participativa de 3K. Nos 25K, a taxa é de R$ 60,00. Já na corrida de 10K, o interessado paga R$ 50,00. E na caminhada a taxa é única: R$ 40,00.

Os organizadores abriram este ano 20 mil vagas aos interessados e a recomendação é não deixar para garantir participação na última hora.

Todas as provas terão largada na Avenida Jornalista Roberto Marinho e a atração, logo no início da competição, é a bonita Ponte Octávio Frias de Oliveira, mais conhecida como Ponte Estaiada, um verdadeiro cartão-postal da cidade. A chegada da maratona e dos 10K será no Ibirapuera, enquanto a prova de 25K terminará na Avenida Escola Politécnica, ao lado do IPT. Já a caminhada de 3K terá a linha de chegada na própria Avenida Jornalista Roberto Marinho.

Válida para o Ranking Yescom, para o Ranking CBAt/CAIXA de Corredores de Rua e para o Ranking da Rede Globo/Yescom, a prova é uma realização da Rede Globo, com organização da Yescom. O patrocínio é da Caixa e Adidas, patrocínio especial de Fisk, com apoio de TAM Viagens, Montevérgine, Gatorade, Café 3 Corações, HCor e Sabesp. O Hilton São Paulo Morumbi é o hotel oficial do evento. A supervisão é da IAAF, CBAt, AIMS e FPA, com apoio especial da Prefeitura de São Paulo e do Governo de São Paulo.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Diego Hypolito comemora grandes resultados no início de 2010

O ginasta Diego Hypolito desembarcou dia 13 no Rio de Janeiro com a medalha de ouro no solo, conquistada na etapa da Copa do Mundo de Paris, no último domingo, e a sensação de dever cumprido. A nota de 15.775 mostrou que, nem de longe, o brasileiro se preocupou com as dores no pé esquerdo e focou, apenas, em representar seu país da melhor maneira possível.

“Estava sentindo dores, mas na hora da competição, com o aquecimento, remédios e, principalmente, com a adrenalina, dói menos. E eu queria muito competir. Estou feliz porque foi a primeira etapa do ano que eu competi e nunca tinha acontecido de eu ganhar já na minha primeira participação”, lembrou o ginasta tetracampeão da Copa do Mundo no solo.

Aliás, 2010 vem sendo sinônimo de muitas alegrias para Diego Hypolito. “Comecei muito bem com a participação nos Jogos Sul-Americanos e, agora, com esse ouro em Paris“ - disse Diego, que foi campeão no solo, no salto e por equipe no campeonato disputado em Medelin, na Colômbia, no mês passado.

Apesar de ter alcançado o alto nível, o ginasta vê nitidamente seu processo de evolução nos últimos anos. “Desde 2005 venho falando que estou um pouco melhor a cada ano. Em 2006 estive um pouco acima do que apresentei no ano anterior e assim vem acontecendo, com a exceção de 2008, ano das Olimpíadas, quando acho que dei uma piorada. Mas 2009 foi muito bom e esse ano já está sendo ótimo”, afirmou Hypolito.

Renato Araújo, chefe da delegação brasileira na Copa do Mundo de Paris, também voltou da França satisfeito com os resultados conquistados. E o técnico de Diego explica o porquê de 2010 estar começando bem. “Tivemos uma competição de equipes muito cedo, que foi nos Jogos Sul-Americanos, e como o Diego teve que treinar em todos os aparelhos, talvez tenha o deixado bem preparado desde o início”, comentou Renato.

Os bons resultados sempre são esperados pelo treinador, mas ele conta que se surpreendeu com as quatro medalhas de ouro já conquistadas pelo ginasta brasileiro em 2010. “Tinha um ginasta do Chile que era o grande adversário do Diego e ele era o favorito no salto. Então, estava difícil conseguir as medalhas de ouro. A do solo era esperada, mas a do salto chegou a me surpreender”, contou Renato Araújo.

O dia de hoje foi de folga e descanso, mas amanhã de manhã Renato Araújo já estará comandando os treinamentos de Diego Hypolito. “No dia em que chegamos de viagem, é necessário ficar em casa para descansar e readaptar ao fuso horário. Mas a partir de amanhã já vamos nos preparar para a próxima etapa da Copa do Mundo, que vai ser na Rússia, no meio de maio, e já visando o Mundial, que vai ser em outubro”, finalizou o treinador.

Na etapa de Paris, os atletas da CBG conseguiram outros grandes resultados. Arthur Zanetti, foi muito bem nas argolas e ficou com quarto lugar. Sérgio Sasaki também disputou a final e ficou em oitavo no salto, e Victor Rosa não chegou às finais. No feminino, o Brasil foi representado por Bruna Leal e Priscila Cobelo, que tiveram boa participação, mas não chegaram a disputa por medalhas. Bruna ficou na 11ª posição, na barras assimétricas, e Priscila terminou em 13ª lugar.

A Confederação Brasileira de Ginástica é patrocinada pela Caixa Econômica Federal

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Franck Caldeira busca o bi na Maratona de São Paulo

Atleta mineiro está em ritmo forte de treinamento para correr no dia 2 de maio

O mineiro Franck Caldeira, um dos melhores fundistas do País, está concentrado e treinando forte, na cidade de Sete Lagoas (MG), para tentar o bicampeonato da Maratona Internacional de São Paulo, no dia 2 de maio, com largada na avenida Jornalista Roberto Marinho e chegada no Ibirapuera. Ganhador da prova de 2004 e vice-campeão em 2009, Franck quer voltar a brigar pelo lugar mais alto do pódio, depois de alguns resultados que mexeram com sua confiança.

O corredor do Cruzeiro, de 27 anos, que é tricampeão da Volta da Pampulha, bicampeão da Meia Maratona do Rio de Janeiro, campeão da São Silvestre de 2006 e medalha de ouro na maratona do Pan-Americano do Rio de 2007, Franck não correu bem em provas recentes. Terminou na 22ª colocação na São Silvestre de 2009 e em 13º lugar na Meia Maratona de São Paulo, em março, quando sofreu uma queda, teve várias escoriações e mesmo assim fez questão de completar a prova.

"Estou fazendo uma preparação muito cuidadosa para chegar à disputa da Maratona de São Paulo nas melhores condições físicas possíveis", disse o corredor, que ganhou no final de 2009 a 43ª Prova Sargento Gonzaguinha. "Tive vários dias seguidos dores de cabeça, fiz vários exames médicos e espero que isso não volte a me atrapalhar", completou o corredor, orientado pelo técnico Alexandre Minardi.

Franck é o segundo campeão da prova que confirma participação. Antes dele, o gaúcho Claudir Rodrigues já havia confirmado sua inscrição. Claudir ganhou a Maratona de São Paulo de 2008.

Inscrições - A competição está com inscrições abertas e os interessados devem preencher a ficha no site www.maratonadesaopaulo.com.br até o dia 23 de abril ou até que os limites definidos por especialidades sejam alcançados.

O valor da taxa para participar da maratona é de R$ 60,00 até o dia 10. De 11 a 23 de abril, o valor passa a R$ 65,00, caso ainda sobrem vagas. Além da corrida de 42K, serão disputadas provas de 25K e 10K e uma caminhada participativa de 3K. Nos 25K, a taxa é de R$ 50,00 até 10 e de R$ 60,00 de 11 a 23 de abril. Já na corrida de 10K, o interessado paga R$ 50,00 até 23 de abril. E na caminhada a taxa é única: R$ 40,00 até o último dia de inscrição.

Os organizadores abriram este ano 20 mil vagas aos interessados e a recomendação é não deixar para garantir participação na última hora.

Todas as provas terão largada na Avenida Jornalista Roberto Marinho e a atração, logo no início da competição, é a bonita Ponte Octávio Frias de Oliveira, mais conhecida como Ponte Estaiada, um verdadeiro cartão-postal da cidade. A chegada da maratona e dos 10K será no Ibirapuera, enquanto a prova de 25K terminará na Avenida Escola Politécnica, ao lado do IPT. Já a caminhada de 3K terá a linha de chegada na própria Avenida Jornalista Roberto Marinho.

Válida para o Ranking Yescom, para o Ranking CBAt/CAIXA de Corredores de Rua e para o Ranking da Rede Globo/Yescom, a prova é uma realização da Rede Globo, com organização da Yescom. O patrocínio é da Caixa e Adidas, patrocínio especial de Fisk, com apoio de TAM Viagens, Montevérgine, Gatorade, Café 3 Corações, HCor e Sabesp. O Hilton São Paulo Morumbi é o hotel oficial do evento. A supervisão é da IAAF, CBAt, AIMS e FPA, com apoio especial da Prefeitura de São Paulo e do Governo de São Paulo.

domingo, 4 de abril de 2010

Crossover - ESPORTE, CINEMA, HISTÓRIA, ARTE


Crossover é um termo usado na música para designar duas ou mais aparições em charts com diferentes géneros de músicas.
Mais recentemnte passa-se a dár-se o nome de Crossover ao evento fictício em que dois ou mais personagens, cenários ou acontecimentos são compartilhados por séries diferentes.
Crossover é uma técnica literária de misturar personagens de núcleos diversos interagindo entre eles. Revistas em Quadrinhos e desenhos animados fazem esta união quase que constantemente e são constantes os encontros entre personagens da DC Comics (a qual pertencem famosos personagens como Super-Homem, Batman, Mulher-Maravilha, etc.) e Marvel Comics (a qual pertencem personagens famosos como Homem-Aranha, Hulk, Quarteto Fantástico, X-Men, etc.).
O nosso Crossover se dá entre o
Cinema e o Esporte, onde as representações sociais interagem com os eventos artísticos, desembocando no conceito que Esporte é Cultura e que inclusão social pode-se dar através das atividades esportivas e artísticas.
Em um longo artigo de Victor Andrade de Melo -

[Em seu texto - A presença do esporte no cinema: de Étienne-Jules Marey a Leni Riefenstahl,
Victor Andrade de Melo (da Universidade Federal do Rio de Janeiro) procurou argumentar que é possível identificar muitas proximidades entre cinema e esporte nos primórdios da constituição da indústria do espetáculo, algo que deve ser compreendido no contexto de construção da modernidade. Aprofunda discussão, demonstrando de forma empírica como se estabeleceram os relacionamentos entre as duas linguagens desde antes mesmo da primeira exibição pública de um filme, promovida pelos irmãos Lumière em 1895. Teve o intuito básico de identificar as mudanças que houve nas representações do esporte no cinema, à medida que amadurece a própria linguagem cinematográfica e que se aprofundam os diálogos entre as duas manifestações.] Assim inspiramos nossa busca por livros que nos incitassem a este mix e destacamos :

ESPORTE E CINEMA
Novos olhares
de VICTOR ANDRADE DE MELO e
MAURÍCIO DRUMOND (Organizadores)



264 páginas

Coleção Sport: História

“Esporte e cinema: novos olhares” reúne artigos que procuram discutir as relações entre essas duas grandes artes da modernidade. O livro está dividido em 3 partes, na primeira seção (Panoramas) discute-se esse relacionamento em dois países (Portugal e Argentina) e tendo dois esportes como tema central (o futebol e o boxe). A segunda parte (Diálogos) é dedicada a discutir questões identitárias (de gênero, de juventude, de nação) tendo filmes esportivos como objetos de reflexão. A última sessão (Resenhas) reúne uma série de olhares sobre diversas películas que tiveram o esporte como tema central ou de grande importância. Esse livro junta-se a iniciativas anteriores (os livros Cinema e esporte: diálogos, Futebol por todo o mundo e O esporte vai ao cinema) na conformação de um campo de investigação que intenta prospectar os diferentes sentidos e significados socioculturais através dos encontros entre essas duas fascinantes manifestações culturais”.

SOBRE OS ORGANIZADORES:
Victor Andrade de Melo

Professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Programa de Pós-Graduação em História Comparada e Escola de Educação Física e Desportos). Coordenador do “Sport”: Laboratório de História do Esporte e do Lazer. Bolsista de produtividade em pesquisa/CNPq.

Maurício Drumond
Licenciado e Bacharel em História/IFCS/UFRJ. Mestre em HistóriaComparada/PPGHC/ IFCS/UFRJ. Doutorando em História Comparada/PPGHC/IFCS/UFRJ. Pesquisador do “Sport”: Laboratório de História do Esporte e do Lazer.

CONTEÚDO

APRESENTAÇÃO:

Esporte e Cinema: Novos Olhares......11
Victor Andrade de Melo e Maurício Drumond
PARTE 1 - PANORAMA.......15

Capítulo 1: Esporte, Cinema e Política na Argentina de Juan Perón

(1946-1955): Apontamentos para um Estudo Comparado.............. 17
Victor Andrade de Melo e Maurício Drumond

Capítulo 2: O Esporte no Cinema de Portugal ............................... 57
Victor Andrade de Melo

Capítulo 3: Futebol e Cinema: Relações ......... 79
Victor Andrade de Melo

Capítulo 4: Cinema, Corpo, Boxe: Reflexões Sobre Suas Relações e a

Questão da Construção da Masculinidade ........... 95
Victor Andrade de Melo e Alexandre Fernandez Vaz

PARTE 2 – DIÁLOGOS ....... 145

Capítulo 5: Futebol, Cinema e Novas Sensibilidades no Território

Masculino: Uma Análise de Asa Branca, Um Sonho Brasileiro (1981)

e Onda Nova (1983) ..... 147
Victor Andrade de Melo e Jorge Dorfman Knijnik

Capítulo 6: O Surfe no Cinema e a Sociedade Brasileira na Transição

dos Anos 1970/1980 .... 185
Victor Andrade de Melo e Rafael Fortes

Capítulo 7: Garrincha X Pelé: Futebol, Cinema, Literatura e a Construção da Identidade Nacional .... 221
Victor Andrade de Melo



CINEMA - HISTÓRIA
TEORIA CINEMA-HISTÓRIA
E REPRESENTAÇÕES SOCIAIS NO CINEMA
de JORGE NÓVOA E JOSÉ D’ ASSUNÇÃO BARROS - ORGANIZADORES


328 páginas

O livro Cinema-História: teoria e representações sociais no cinema reúne artigos de pesquisadores que buscam, através das imagens em movimento, analisar a sociedade que as produziram. O cinema, quando surgiu, foi tratado como arte menor, diversão para iletrados. Entretanto, com o desenvolvimento desta forma de expressão, vários intelectuais passaram a freqüentar as salas cinematográficas e a considerar o cinema, ou pelo menos alguns filmes, como obras de arte. A partir dos anos 70 do século XX, o historiador francês Marc Ferro introduz, de forma definitiva, o cinema como fonte para a escrita da História. Tanto filmes de ficção, narrativas que abordam o tempo presente, passado ou até mesmo futuro, caso da ficção científica, quanto os cinema-documental e experimental, todos podem ser analisados e investigados pela História. Os textos que compõem este livro foram escritos por historiadores que trabalham a interação entre estas duas formas de apreensão, compreensão, análise e leitura da sociedade, aproximando a imaginação histórica da cinematográfica. Os três primeiros artigos trabalham a questão metodológica, procuram mostrar as “conexões e implicações estabelecidas nesta complexa convivência”. Os demais textos se voltam para o cinema nacional dos anos 60, 70, 80 e 90: CINEMA NOVO; exclusão social nos documentários brasileiros; a cultura popular nos filmes de Mazzaropi e a recente produção nacional são os temas.


SOBRE OS ORGANIZADORES
Jorge Nóvoa coordenou a Oficina Cinema-História da Universidade Federal da Bahia – UFBA – de 1994 a 2006 e é editor da revista O Olho da História (www.oolhodahistoria.ufba.br).Doutor em Sociologia pela Universidade de Paris VII – Denis Diderot, Mestre em História Social pela Universidade Federal da Bahia. Professor do Departamento de História e Pós-Graduação em História da UFBA. Coordenador da Oficina Cinema-História da Universidade Federal da UFBA (1994-2006) e editor da revista O Olho da História (www.oolhodahisoria.ufba.br)

José D´Assunção é Coordenador e Pesquisador do LIS – Laboratório da Imagem e do Som - da Universidade Severino Sombra em Vassouras.Doutor em História Social pela UFF. Professor nos cursos de Graduação e Mestrado em História da universidade Severino Sombra. Autor dos livros O Campo da História. O Projeto de Pesquisa em História, Cidade e História, entre outros.


CONTEÚDO
Prefácio
(por Jorge NÓVOA e José D’Assunção BARROS)

Apologia da relação Cinema - História
(por Jorge NÓVOA)

Cinema e História: entre expressões e representações
(por José D’Assunção BARROS)

O retorno do Retorno de Martin Guerre: Natalie Davis, cinema e história
(por Alberto Moby Ribeiro da SILVA)

CHistória, documentário e exclusão social
(por Sávio Tarso Pereira da SILVA)

Metamorfoses do cinema brasileiro na era da mundialização neoliberal: em busca de uma identidade estética?
(por Jorge NÓVOA)

Cultura popular: espaço de deboche e de resistência. Uma representação em Tristeza do Jeca
(por Soleni Biscouto FRESSATO)

O mal-estar na modernidade: o Cinema Novo diante da modernização autoritária (1964-1984)
(por Wolney Vianna MALAFAIA)

A história em transe: o tempo e a história na obra de Glauber Rocha
(por Cristiane NOVA)

Figurações, mitificação e modernização: visões do nordeste na cinematografia brasileira dos anos 1990.
(por Antonio da Silva CAMARA)

Madame Satã: uma estética marginal
(por Marilene Rosa Nogueira da SILVA)

Cinema (imagem) e esporte: diálogos entre linguagens na modernidade
(por Victor Andrade de MELO)


ESPORTE, LAZER E ARTES PLÁSTICAS: DIÁLOGOS
de VICTOR ANDRADE DE MELO


Capa dura
212 páginas
Coleção Sport: História

Interessante debate que toma o esporte como questão da sociedade contemporânea buscando seu caráter expressivo e em que medida as práticas esportivas podem ser parte da experiência estética. O olhar de Victor Andrade de Melo é o do amante, aquele que se aproxima do outro sem a pretensão de destruí-lo, já sabendo, de antemão, que a graça do jogo é entregar-se, deixar-se levar pelo movimento mimético que tanto a arte quanto o esporte convidam.

O AUTOR
Victor Andrade de Melo
Professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Programa de Pós-Graduação em História Comparada e Escola de Educação Física e Desportos). Coordenador do “Sport”: Laboratório de História do Esporte e do Lazer. Bolsista de produtividade em pesquisa/CNPq.


É interessante ainda conhecermos o texto do prefácio deste último livro

ESPORTE NA ARTE, COMO ARTE:

Um prefácio para Victor Andrade de Melo


Um dos debates mais interessantes nos estudos que tomam o esporte como importante questão da sociedade contemporânea diz respeito ao seu possível caráter expressivo, ou, dito de outra forma, em que medida as práticas esportivas podem ser parte da experiência estética. Dentro desse quadro, uma pergunta derivada, mas que não surge com frequência – e que, talvez, tenha aparecido apenas como momento perverso da sociedade capitalista, ao ser formulada por Theodor W. Adorno –, é em que medida a arte se torna esportiva ou como o esporte se deixa escapar de seus domínios estritos para chegar a influenciar a obra de arte. Como fenômeno da modernidade, as práticas esportivas foram e são fruídas, de certa forma, pelo menos utopicamente, como a arte, “finalidade sem fim”, expressão de nossa finitude e seu respectivo impulso a tentar superá-la.
Não são poucos, ainda que dispersos e não muito sistemáticos em seu conjunto, os estudos que tomam o esporte em sua dimensão estética como tema de análise e reflexão. Dentre eles destacam se os de Victor Andrade de Melo, ele que nos tem brindado com uma profusão de textos – experimentais, desbravadores, analíticos, conclusivos – em que esporte e arte aparecem imbricados numa mesma problemática, no mais das vezes, relacionados como temas da história da cultura de nosso tempo. Melo se alia, assim, ainda que de um outro ponto de vista, a autores como o crítico literário Hans Ulrich Gumbrecht, que, como poucos, soube ler no esporte o fascínio estético da sutura entre o épico e o trágico, que anteviu, no êxtase da performance, o momento ruidoso da dor e da beleza que tanto nos humaniza. Também nos faz lembrar do sociólogo Allen Guttmann, que, ao destacar o momento erótico que compõe o esporte, nos autoriza a pensá-lo em seu momento de desejo que faz ultrapassar a busca pelo rendimento, alcançando o primado da forma. Mesmo que em outra direção argumentativa, Melo também se aproxima do tipo de preocupação de Adorno, esse crítico severo do esporte em sua dimensão de espetáculo no registro da indústria cultural, mas que reconheceu na tradição do jogo, tal como sintetizada por Johan Huizinga, o exercício de resistência que aproximaria a mímesis do puro deleite que transcende os ardis reificadores da sociedade administrada. Mas Melo trata também, neste instigante e surpreendente livro que temos em mãos, da outra margem do rio, a que ladeia a reflexão sobre como o esporte, ao se tornar peça de atenção disseminada como espetáculo e como prática de lazer, influencia a arte – a infrequente pergunta que antes citava. Isso, já conhecemos na literatura; os ritmos da bola e do jogo de corpo a operarem na escrita expressiva, criando e recriando uma maneira de observar, de escrever e de ler os esportes, algo presente em crônicas de Nelson Rodrigues, em romances de Paul Auster, na crítica de José Miguel Wisnik. Mas, é de artes plásticas que trata o livro, então é de ciclistas em velocidade, do gesto da tauromaquia, de plásticos lutadores, de superatletas, de vitórias em cores e formas às vezes tão “disformes” quanto o próprio fascínio que são capazes de causar. Por isso, aqui emergem Rubens Gerchman e Max Liebermann, Marcel Duchamp e as sensibilidades que se nos apresentam em conexão tensa entre um presente em plena transformação perceptiva e um passado técnico, estético e semântico que, como tal, se recria a cada apreciação, a cada movimento de subjetivação reordenadora. Dos muitos trabalhos de Melo sobre os entroncamentos, conflitos, harmonias e afinidades eletivas entre esporte e arte, os que mais se destacavam, até hoje, eram os escritos sobre cinema, esforço que compartilhei com ele em algum texto, experiência privilegiada de trabalhar em conjunto com alguém que, entre outras qualidades, apresenta uma incrível capacidade de aglutinar esforços e talentos dispersos, e mesmo conflitantes, em um mesmo projeto (o apêndice do livro é, aliás, um exemplo marcante disso). Eis, no entanto, que esta obra não supera o esforço anterior, mas o complementa, de maneira a potencializá-lo em novo patamar. Ao se dedicar às artes plásticas como fonte, ao considerá-las como uma espécie de expressão do inconsciente de seu próprio tempo, Melo lembra a figura do colecionador, de Walter Benjamin, aquele que organiza e reorganiza as espécimes em diferentes configurações caleidoscópicas, permitindo-lhes que se mostrem em sua integridade, mas oferecendo-lhes, também, a possibilidade de encontrar novas e inusitadas formas de expressão. O olhar de Melo é o do amante, aquele que se aproxima do outro sem a pretensão de destruí-lo, já sabendo, de antemão, que a graça do jogo é entregar-se, deixar-se levar pelo movimento mimético que tanto a arte quanto o esporte convidam, sempre que o fascínio estetizante não encobre, nem exaspere o sofrimento. Este olhar, mesmo que sob a lente do deleite estético, não concorre com o gesto analítico do historiador. Pelo contrário, oferece-lhe a potência da busca de uma história social da cultura que, simultaneamente, não descuida nem do contexto, nem das singularidades – técnicas, políticas, estéticas – das fontes. Fica o convite para uma leitura que seja, ela também, dupla e, ao mesmo tempo, única: prazer estético de se deleitar onde o conceito encontra a expressão; gozo intelectual de testemunhar um movimento novo entre nós, o de um trabalho historiográfico que para além do que traz ele mesmo de narrativa, certamente abrirá novas veredas interpretativas sobre a história do esporte.
Ilha de Santa Catarina,
dezembro de 2008

Alexandre Fernandez Vaz Professor da UFSC;
Pesquisador CNPq


TODOS OS LANÇAMENTOS DA